Destruição no porto de Lataquia, o principal da Síria, após ataque aéreo israelense| Foto: EFE/EPA/BILAL AL HAMMOUD
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O grupo terrorista Hezbollah, que travou uma guerra de 14 meses com Israel antes de um cessar-fogo com acusações de desrespeito dos dois lados, disse nesta terça-feira (10) que espera que o novo governo da Síria “rejeite” o que chamou de “ocupação” israelense.

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Rebeldes derrubaram numa ofensiva relâmpago o regime do ditador Bashar al-Assad, que se refugiu na Rússia. Num comunicado, o Hezbollah afirmou que espera que a Síria “se estabilize com base nas escolhas do seu povo, alcance seu renascimento e se posicione como um rejeitador da ocupação israelense”.

O grupo terrorista alegou que “continuará apoiando a Síria e seu povo em seu direito de moldar seu futuro e confrontar seu inimigo, a entidade israelense usurpadora”.

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Durante a guerra civil síria, iniciada em 2011, o Hezbollah apoiou Assad, mas suas lideranças e forças foram dizimadas na guerra contra Israel no Líbano, deixando o ditador vulnerável.

No comunicado, o grupo terrorista libanês criticou os ataques de Israel a alvos militares do regime de Assad e o avanço israelense nas Colinas de Golã, na região desmilitarizada entre o país e a Síria, após a queda do ditador.

O Hezbollah afirmou que a comunidade internacional deve “rejeitar e acabar com essa agressão e proteger o povo sírio durante um estágio crítico e crucial de sua história” e chamou as ações de Israel de “agressão perigosa e severamente condenada”.

Embora os rebeldes sírios e o Hezbollah tenham ficado em lados opostos na guerra civil, a Organização de Libertação do Levante (HTS, na sigla em árabe), que liderou a derrubada de Assad, se diz favorável à “causa palestina” e elogiou os ataques terroristas do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.