Israel mata líder do Hamas e ministra descarta cessar-fogo
Israel continuou ontem seu bombardeio aéreo sobre a Faixa de Gaza no ano-novo, ignorando a crescente pressão internacional por um cessar-fogo. Entre os alvos das bombas israelenses estava a residência de um importante membro do grupo militante Hamas, Nizar Rayan.
Leia matéria completa
Cerca de 500 pessoas protestaram ontem em Foz do Iguaçu contra a ofensiva israelense à Faixa de Gaza. A manifestação organizada pelo Centro Islâmico reuniu famílias palestinas, líderes religiosos e representantes políticos da segunda maior comunidade de língua árabe do país. No ato de repúdio, faixas e cartazes pediam o fim dos ataques.
Familiares que acompanham de longe o conflito relatam que os alvos dos bombardeios de Israel não são apenas os combatentes palestinos, mas a população civil e dezenas de prédios de instituições culturais e da administração pública. Eles alegam que, sob o falso pretexto de agir de maneira punitiva contra a milícia Hamas, os israelenses estão atacando uma região onde vivem aproximadamente 1,5 milhão de pessoas, quase metade crianças.
Em panfletos entregues à população, ao pedir paz, os manifestantes condenaram a agressão, classificada por ele como criminosa, e o cerco israelense contra o povo palestino. "Apelamos pela imediata cessação dos bombardeios, a suspensão das hostilidades na fronteira com a Faixa de Gaza e demandamos à comunidade internacional a adoção de sanções contra Israel. Reafirmamos o apoio à luta pelo fim da ocupação e pela criação do Estado livre e independente da Palestina."
Curitiba
A comunidade árabe de Curitiba vai organizar na semana que vem uma série de manifestações contra a onda de violência em Gaza. No início da semana, será instalada uma barraca na Boca Maldita com uma exposição de fotos do território palestino e com informações sobre o conflito. No local, serão recolhidas doações de sapatos para os atingidos pelas enchentes em Santa Catarina e também haverá um posto de doação de sangue. Na manhã da sexta-feira, dia 9, haverá uma passeata, saindo da Praça Santos Andrade em direção à Boca Maldita. Na quarta-feira, deve sair uma edição especial do jornal da comunidade, o Assiraj, sobre o conflito na Faixa de Gaza.
"Queremos mostrar que somos contra a violência e que há pessoas inocentes morrendo com os ataques em Gaza", explica Raduan Raad, membro da Sociedade Beneficente Muçulmana, uma das entidades envolvidas nas manifestações. Também participam da organização a Sociedade Árabe Brasileira e o Provopar.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião