As possíveis mudanças na história britânica se a nova sucessão real valesse desde o início da monarquia
Novas mudanças nas regras de sucessão real no Reino Unido poderiam ter mudado a história do país se tivessem sido implementadas desde o início da monarquia. Nesta sexta-feira, o governo britânico lembrou de três casos emblemáticos que poderiam ser alterados pela nova norma de sucessão real.
O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, disse nesta sexta-feira que os 16 países que formam parte da Comunidade das Nações (Commonwealth), que têm a rainha Elizabeth II como monarca, concordaram em acabar com a discriminação por gênero na sucessão ao trono. Cameron disse que também houve um acordo para acabar com a proibição de que monarcas se casem com membros da Igreja Católica.
Cameron disse a repórteres em Perth, na Austrália, que as regras centenárias entravam em conflito com "os modernos países que nos tornamos". Ele explicou que, por exemplo, se o príncipe William e sua esposa tiverem uma menina, "essa menina pode um dia ser nossa rainha". A rainha Elizabeth II é chefe de Estado das 16 nações da Commonwealth, que incluem, por exemplo, Grã-Bretanha, Austrália, Nova Zelândia e Canadá.
O debate sobre o tema havia se intensificado em abril, com o casamento de William, segundo na linha de sucessão ao trono. No próximo ano, a rainha Elizabeth completa 60 anos como monarca. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
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