Profissional de saúde transporta paciente com suspeita de Covid-19 em hospital na Califórnia, em fevereiro deste ano| Foto: EFE/EPA/ETIENNE LAURENT
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O escritório da Diretoria Nacional de Inteligência e o Conselho Nacional de Inteligência dos Estados Unidos divulgaram nesta sexta-feira (29) um relatório inconclusivo sobre as origens da Covid-19, com cobranças para que a China coopere com as investigações para que seja descoberto como a pandemia começou.

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O documento divulgado nesta sexta é a versão completa de um relatório cujo resultado inconclusivo já havia sido apresentado em agosto, após uma investigação de 90 dias solicitada pelo presidente Joe Biden.

O documento integral destaca que os analistas da Comunidade de Inteligência americana seguem sem saber apontar se o novo coronavírus teve origem natural ou em laboratório, e que apenas novas informações permitiriam aprofundar as investigações dessas hipóteses.

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“A cooperação da China provavelmente seria necessária para se chegar a uma avaliação conclusiva das origens da Covid-19. Pequim, no entanto, continua a atrapalhar a investigação global, a resistir ao compartilhamento de informações e a culpar outros países, incluindo os Estados Unidos”, apontou a Comunidade de Inteligência.

“Essas ações refletem, em parte, a própria incerteza do governo da China sobre aonde uma investigação poderia levar, bem como sua frustração pela comunidade internacional estar usando a questão para exercer pressão política sobre a China.”

Por outro lado, a Comunidade de Inteligência apontou que permanece “cética” em relação às alegações de que o Sars-CoV-2 seria uma arma biológica, porque “elas são sustentadas por alegações cientificamente inválidas, seus defensores não têm acesso direto ao Instituto de Virologia de Wuhan ou são suspeitos de espalhar desinformação”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]