O kibutz Be’eri confirmou nesta terça-feira (16) a morte de dois de seus membros que estavam sendo mantidos como reféns pelos terroristas do Hamas em Gaza. Trata-se de Itay Svirsky, de 38 anos, e Yossi Sharabi, de 53 anos.
Segundo informações da comunidade israelense, veiculadas pelo jornal The Times of Israel, Svirsky e Sharabi foram mortos no cativeiro do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.
O Times of Israel afirma que os corpos dos dois reféns estão retidos pelo Hamas, que já havia divulgado anteriormente por meio de um vídeo que ambos tinham morrido.
Essa é a primeira confirmação pública da morte dos reféns. Nesta segunda-feira (15), o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, disse que seu país estava investigando as imagens do Hamas, onde o grupo terrorista confirmava a morte dos dois homens.
No vídeo do Hamas, uma terceira refém, cujo nome é Noa Argamani, de 26 anos, relatou como os dois reféns haviam morrido. Provavelmente sendo pressionada pelos terroristas, ela diz nas imagens que eles foram atingidos por “bombardeios israelenses em dois momentos diferentes”, enquanto eram “transferidos de um edifício para outro”. Israel negou que tenha bombardeado o suposto edifício onde os reféns estavam.
Sharabi e Svirsky foram sequestrados pelo Hamas no dia 7 de outubro, durante os ataques terroristas do Hamas que mataram cerca de 1,2 mil pessoas em Israel. Mais de 200 reféns foram levados pelos terroristas naquele dia.
Segundo informações do Times of Israel, no dia dos ataques, Sharabi estava com seu irmão, Eli Sharabi, e Svirsky estava na casa de seus pais, Orit e Rafi Svirsky, que foram assassinados pelos terroristas. A avó de Svirsky, Aviva Sela, de 96 anos, sobreviveu.
O kibutz Be’eri, que fica próximo à fronteira com Gaza, pediu que os corpos dos dois homens fossem devolvidos e que todos os outros reféns que ainda estão em Gaza fossem libertados.
“A perda e o sofrimento das famílias são enormes e inimagináveis”, afirmou a comunidade.
“Pedimos ao gabinete de guerra [de Israel] que faça tudo para trazer os membros da família Sharabi para casa, bem como os outros sequestrados”.
Cerca de 132 reféns ainda estão no território palestino, 27 já podem estar mortos, segundo o governo israelense. No final de novembro, um acordo de trégua viabilizou o retorno de 105 pessoas de volta para suas famílias.
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