A Justiça do Irã informou ontem que a pena de morte por apedrejamento imposta a Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada por adultério, está "sendo revisada. "Ela foi condenada a 90 chibatadas por um tribunal e a apedrejamento por outro. O veredicto está sendo revisado, disse o chefe do órgão de Direitos Humanos da Justiça, Mohammad Larijani.
Imposta em 2006, a pena que deveria ter sido executada ontem foi confirmada em 2007 pela Corte Suprema.
Segundo o jornal britânico The Times, a embaixada iraniana em Londres havia indicado que, "segundo informação das autoridades judiciais competentes no Irã, [Ashtiani] não será executada por apedrejamento.
Em nota, a Anistia Internacional pediu ao Irã que perdoe a condenada, e que a "simples mudança do método de execução" é insuficiente diante de uma "injustiça".
Ashtiani recebeu 99 chibatadas ao ser declarada culpada por ter "relação ilícita" com dois homens. Depois, foi declarada culpada de adultério o que sempre negou , e condenada à morte. Pela sentença, Ashtiani deveria ser apedrejada por populares até morrer, prática usual no Irã, mas que tem sido rejeitada por uma grande parcela da população do país islâmico.
Diversos países, como Estados Unidos e França, repudiaram a condenação. Além disso, mais de 80 personalidades da política e das artes assinaram petição na qual expressam "horror e consternação", e pedem a revisão do caso.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião