Washington (AFP) A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, condenou ontem as declarações do presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, de que Israel devia ser "riscado do mapa", e as qualificou de violação de todas as normas da ONU. "Acredito que é preciso levar muito a sério essas declarações", declarou Rice em entrevista coletiva com altos funcionários japoneses no Pentágono.
"Quando o presidente de um país afirma que outro país deveria ser riscado do mapa, violando todas as normas das Nações Unidas, organização onde ambas as nações são representadas, é preciso levá-lo muito a sério", afirmou. A declaração de Ahmadinejad "somente demonstra as razões pelas quais trabalhamos tão duro para impedir o Irã de adquirir tecnologia para desenvolver a arma atômica", acrescentou a secretária de Estado.
Para Rice, o Irã é provavelmente o mais importante dos países que patrocinam o terrorismo, um país onde as pessoas vivem sem liberdade e sem perspectivas de liberdade. O Conselho de Segurança da ONU emitiu na sexta-feira uma declaração de condenação das afirmações do presidente iraniano. Na quarta-feira passada, Ahmadinejad declarou: "Como disse o imã Khomenei, Israel deve ser riscado do mapa". Dois dias depois, diante da salva de críticas e condenações internacionais, ele manteve sua declaração, que considerou "justa e correta".
Ataque
A artilharia israelense abriu fogo ontem pela primeira vez no norte de Faixa de Gaza contra um grupo de milicianos que disparava um míssil Qassam, segundo fontes militares. O ataque ocorreu em uma zona que, ao longo do dia, foi bombardeada em pelo menos duas ocasiões pela Força Aérea a fim de impedir o lançamento de mísseis contra o território israelense. Israel mobilizou duas baterias de artilharia ao redor de Gaza, uma no sul e outra no norte.
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