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Washington (AE) – Empenhados em obter respaldo internacional para submeter o programa de enriquecimento de urânio do Irã ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, os governos da Alemanha, França, Inglaterra e dos Estados Unidos iniciaram gestões para garantir o apoio brasileiro. Um dos 35 países com assento na Junta de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), em Viena, o Brasil terá que se pronunciar na reunião de emergência da AIEA, no mês que vem.

A secretária de Estados dos EUA, Condoleezza Rice, telefonou na semana passada ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para pedir o apoio brasileiro. De acordo com fontes oficiais, o chanceler brasileiro registrou a demanda mas não adiantou a posição do País.

A julgar por ações passadas, o Brasil deve se abster, sem dar apoio aos EUA e à Europa. A preferência pela solução negociada tem o objetivo de diferenciar o programa de enriquecimento de urânio brasileiro do iraniano, que ignora suas obrigações perante a AIEA.

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