A reaproximação de Washington com a Líbia, país-membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), vai além da necessidade de petróleo dos Estados Unidos, disse a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, em uma visita histórica a Trípoli na sexta-feira.
Rice faz a primeira visita de um um chefe da diplomacia dos EUA ao país do norte da África desde 1953, uma viagem que autoridades norte-americanas esperam que acabe com décadas de inimizades e violência, cinco anos após a Líbia desistir de seu programa de armas de destruição em massa, em 2003.
Em referência ao possível impacto da viagem nas relações bilaterais, Rice disse a repórteres: "Ajuda, mas esta é uma relação muito mais ampla".
"O potencial é muito maior que somente na área de energia".
Mas Rice acrescentou que a Líbia, dona da maior reserva de petróleo da África, poderia ajudar no abastecimento mundial de combustível, e que é importante ter múltiplas e confiáveis fontes de energia.
Companhias norte-americanas querem competir por contratos em diversos setores na Líbia, que procura reconstruir sua economia depois de anos de sanções. Entre as àreas de interesse estão agricultura, fornecimento de água, telecomunicações, transporte, geração de energia, construção, engenharia, bancos e serviços de saúde.
O setor de energia da Líbia já está aberto à participação norte-americana. Mas relações melhores, em particular a concessão de mais vistos para executivos norte-americanos, devem ajudar a aprofundar o papel dos Estados Unidos no setor energético.
As principais companhias norte-americanas envolvidas na Líbia são Amerada Hess, ExxonMobil, Chevron e Occidental
Os Estados Unidos importaram uma média de 85.500 barris por dia de petróleo da Líbia em 2006, o equivalente a 7 por cento das exportações de petróleo líbio, de acordo com a Administração de Informação de Energia (AIE) dos EUA.
Os principais compradores do petróleo da Líbia são países europeus.
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