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Mais de 100 países na conferência global da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o racismo concordaram com uma declaração que pede que o mundo combata a intolerância.

A declaração reafirma o comunicado de 2001 emitido depois do primeiro encontro da ONU sobre o racismo em Durban, na África do Sul. Israel foi a única nação nomeada na primeira declaração e os Estados Unidos citaram isso como motivo para boicotar o encontro de Genebra.

A decisão tomada sob consenso nesta terça-feira aconteceu um dia após o encontro ter sido agitado pela condenação do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, a Israel, como sendo um país "racista". Esse discurso provocou uma retirada dos países da União Europeia do encontro. A República Checa se juntou aos EUA e a diversas outras nações no boicote à conferência.

O ministro de Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, alertou nesta terça-feira que a decisão dos EUA de boicotar o encontro pode ser um erro e prejudicar os esforços de aproximação do Irã.

Os EUA temiam que a conferência da ONU pudesse se transformar num palco para comentários antissemitas do presidente iraniano e de autoridades árabes.

Questionado sobre a decisão dos EUA, tomada no momento em que o governo Obama se diz aberto a negociações sobre o programa nuclear do Irã, Kouchner disse que é "mais do que paradoxo. Pode realmente ser um erro".

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