Trípoli As Nações Unidas e a União Africana (UA) abriram ontem na capital da Líbia uma conferência internacional sobre Darfur (Sudão), cujo objetivo é estabelecer a paz e colocar um ponto final à crise social na região.
A reunião de dois dias em Trípoli tem como prioridade convencer os movimentos rebeldes sudaneses que atuam em Darfur, para que cheguem a um acordo de paz com o governo de Cartum. Até agora, apenas um deles, embora o mais importante, o Movimento de Libertação do Sudão (MLS), assinou a paz com Cartum, enquanto uma dúzia de outros grupos rebeldes a rejeitou, apesar dos apelos insistentes do presidente líbio Muammar Kadafi, anfitrião da conferência.
O enviado especial da ONU para Darfur, o diplomata sueco Jan Eliasson, e o antigo ministro de Assuntos Exteriores da Tanzânia, Salim Ahmed Sa/lim, presidem o encontro do qual participam o ministro de Assuntos Exteriores do Chade, Ahmat Allami, e seu colega sudanês, Wassila al-Samani.
No discurso pronunciado no ato de abertura, o diplomata sueco Jan Eliasson ressaltou a decisão da ONU de financiar e participar, junto à UA, em uma força militar com cerca de 20 mil homens que substitua aos 7 mil que a União Africana deslocou para o oeste do Sudão, e que até agora foi inoperante de acordo com os refugiados.
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