Tamir Adar, de 38 anos, foi morto enquanto lutava contra terroristas do Hamas dentro do território israelense| Foto: Reprodução/Hostages and Missing Persons Families Forum
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O Fórum de Famílias de Reféns e Pessoas Desaparecidas em Israel confirmou, nesta sexta-feira (5), a morte de Tamir Adar, de 38 anos, que teve seu corpo levado para Gaza no dia 7 de outubro.

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Segundo representantes do kibutz Nir Oz, onde o grupo terrorista realizou um massacre, Adar foi morto no dia do ataque enquanto defendia sua comunidade da invasão. Ele fazia parte do esquadrão de resposta a emergências do kibutz e saiu de casa às 6h30 do dia 7 de outubro, quando recebeu um alerta de que centenas de terroristas haviam se infiltrado no local. Com a notícia, ele enviou uma mensagem para sua esposa, Hadas, e disse para que ficasse trancada em casa com seus dois filhos pequenos.

Os três sobreviveram ao ataque, enquanto Adar foi morto lutando contra os terroristas e seu corpo foi levado para a Faixa.

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A avó do refém, Yaffa Adar, ficou conhecida após aparecer em um vídeo sendo conduzida em um carrinho de golfe pelos sequestradores. Ela também foi capturada, mas foi libertada durante a trégua de uma semana entre Israel e o Hamas, no final de novembro.

Por meio de um comunicado, a comunidade de Nir Oz afirmou que Adar “nasceu e foi criado no kibutz e viveu lá com sua família. Ele era um homem de família, amava as pessoas e a natureza”.

O governo de Israel estima que 132 reféns raptados pelo Hamas em 7 de Outubro permanecem em Gaza, apesar de nem todos estarem vivos. Desde a trégua, 110 civis já foram libertados do cativeiro, sendo um resgatado pelas Forças de Defesa.

Os corpos de oito reféns também foram recuperados e três reféns foram mortos por engano pelos militares. As Forças de Defesa de Israel confirmaram a morte de 25 dos que ainda estão detidos pelo Hamas.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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