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Violência

Conflito civil na Nigéria deixa pelo menos 30 mortos, diz polícia

Conflitos entre etnias rivais mataram pelo menos 30 pessoas no Estado de Taraba, no leste da Nigéria, desde sua irrupção na sexta-feira (3), informou a polícia local.

Membros do grupo étnico Jukun rumavam a um enterro na pequena cidade comercial de Wukari quando se iniciou uma discussão com jovens das etnias Hausa e Fulani que rapidamente degenerou em batalhas com armas de fogo e facões. Agressores também atearam fogo a cerca de 30 casas, disse a polícia.

"Agora retomamos o controle total, embora a crise tenha tirado 30 vidas", afirmou Joseph Kwaji, porta-voz da polícia do Estado de Taraba, acrescentando que 40 suspeitos foram presos.

O Estado de Taraba é parte do volátil "Cinturão Médio" nigeriano, onde o sul majoritariamente cristão e o norte de maioria muçulmana se encontram. O Cinturão Médio testemunha atos violentos frequentes entre comunidades semi-nômades pecuaristas, como os Fulani, e povos agricultores assentados, como o Jukun, na disputa de terras.

O fato de que os Fulani tendem a ser muçulmanos e outras etnias, incluindo os Jukun, são em grande parte cristãs às vezes dá uma dimensão religiosa ao conflito no Cinturão Médio.

A Nigéria é a maior produtora de petróleo da África e o país mais populoso do continente, com estimadas 170 milhões de pessoas. A maioria vive em áreas rurais pobres e dispõe de poucos meios formais para arbitrar suas disputas.

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