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Jerusalém – Cisjordânia, Irã, Iraque, Paquistão, Síria. Intensas manifestações em países culturalmente próximos ao Líbano e a Israel se transformaram em campo de batalha ideológica, com o enfrentamento dos interesses árabes e israelenses fora da zona de conflito. Os ânimos mostram-se acirrados também em países ocidentais, inclusive o Brasil.

Os manifestantes pedem o cessar-fogo de Israel e do Hezbollah, mas não escondem suas opiniões sobre a origem do conflito e a falta de respeito à vida, apontando sempre o lado oposto como culpado. O desfecho desses enfrentamentos têm sido pacíficos, numa demonstração de que a paz não exclui as discussões.

Ontem, na Cidade do Saber (Panamá), cerca de 250 membros da comunidade libanesa se concentraram diante do escritório das Nações Unidas, pedindo uma intervenção "imediata" do organismo para pôr fim ao conflito entre Líbano e Israel.

No Rio de Janeiro, uma manifestação pacífica terminou em tumulto. Os descendentes de libaneses não aceitaram a participação de manifestantes de origem palestina, provocando revolta e empurra-empurra.

Em Curitiba, os muçulmanos criam estratégias para pôr a comunidade local do lado libanês. Na mesquita do bairro São Francisco, um cartaz diz: "Exposição de arte israelense". de percorrer um corredor, o visitante se depara com fotos de corpos queimados e dilacerados pelos ataques de Israel.

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