No décimo dia da ofensiva militar das tropas militares de Israel no sul do Líbano, o mundo vive uma guerra de versões sobre o total do número de mortos nos ataques e sobre o impacto em alvos civis no território. As autoridades de Israel e do Líbano divergem sobre as informações sobre o número de integrantes mortos que integram o Hezbollah, grupo armado libanês, e também de civis mortos nos ataques.
Segundo a Agência Lusa, o ministro da Saúde do Líbano, Mohamad Jalife, fez um balanço dos ataques das Forças Armadas de Israel no sul país e contabilizou 362 mortos civis e 500 mil refugiados. Já as fontes de Israel falam em 100 mortes de militantes do Hezbollah, grupo armado libanês. Neste sábado, o décimo primeiro dia da ofensiva militar israelita no país do Oriente Médio, a aviação de Israel bombardeou de forma intensa as regiões de Tiro e Nabatieh.
Em conferência de imprensa, o ministro libanês afirmou mais de meio milhão de pessoas teve de abandonar as suas casas e enfrenta agora uma situação alimentar e de segurança "catastrófica". A informação dada nesta sexta-feira por Israel de que os ataques até agora mataram cerca de 100 militantes do Hezbollah foram questionadas pelo ministro da Cultura, Tarek Mitri. Segundo ele, apenas 20 dos mais de 300 mortos eram militantes do Hezbollah.
As Forças Armadas de Israel anunciaram, também segundo a Agência Lusa, que nas últimas 24 horas a força aérea atacou 150 alvos no Líbano, visando armazéns de armamento, lançadores de foguetes e estradas ligando o Líbano à Síria.
Até agora, sete brasileiros já morreram nos ataques. Centenas de brasileiros ainda buscam sair da região, mas há dificuldade de locomoção dos comboios de ônibus pelos conflitos. O governo brasileiro garante a volta de mais 460 brasileiros que estão no país. Serão quatro que a Força Aérea Brasileira para retirar brasileiros daquele país. O Itamaraty confirmou para esta tarde uma coletiva de imprensa para falar sobre a situação atual na região.
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