Os recentes combates de forças da Etiópia e da Somália contra milícias ligadas a clãs e insurgentes deixaram ao menos 1.086 pessoas mortas e mais de 4.300 feridas, afirmou uma comissão somali formada para avaliar a situação.
O relatório do órgão, obtido pela Reuters na terça-feira, disse que 1,4 milhão de pessoas abandonaram suas casas na capital somali devido aos conflitos ocorridos entre 29 de março e 1o de abril.
Um documento anterior elaborado por um grupo regional de defesa dos direitos humanos calculou em 381 o número de pessoas mortas. Segundo funcionários de organizações de ajuda, esses foram os piores combates travados em Mogadíscio dos últimos mais de 15 anos.
A violência diminuiu depois de uma trégua ter sido acertada com os anciãos do clã Hawiye, que domina a região, e de o Exército da Etiópia ter estacionado soldados na Somália para dar apoio ao governo interino deste país.
O coronel Hussein Siayaad, membro da comissão formada por autoridades da área de segurança e ativistas da sociedade civil, disse que sua equipe havia descoberto 88 corpos em 1 quilômetro quadrado de terreno. Essa área representava, segundo Siayaad, apenas uma fração do campo de batalha.
"Essa é uma estimativa grosseira e o número real deve ser muito maior porque não nos arriscamos a sair das estradas principais da área", afirmou o coronel à Reuters.
"Os corpos dos mortos ainda estão lá e precisaremos de semanas até recolher todos eles."
Lula arranca uma surpreendente concessão dos militares
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Cid Gomes vê “acúmulo de poder” no PT do Ceará e sinaliza racha com governador
Lista de indiciados da PF: Bolsonaro e Braga Netto nas mãos de Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
Deixe sua opinião