Treze pessoas morreram durante confrontos nesta quarta-feira no Egito, iniciados quando uma multidão de muçulmanos atacou milhares de cristãos que protestavam contra o incêndio de uma igreja. Cerca de 140 pessoas ficaram feridas.
Os muçulmanos atearam fogo a uma igreja em meio à escalada das tensões sobre um relacionamento amoroso entre um casal formado por pessoas das duas religiões. Funcionários do governo disseram em condição de anonimato, que todas as 13 vítimas morreram por causa de ferimentos à bala.
Os confrontos ocorridos demonstram o caos atual no Egito, após os 18 dias de manifestações que derrubaram o presidente Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro. O levante deixou um vácuo no sistema de segurança, já que a polícia abandonou o Cairo e outras cidades no terceiro dia de manifestações. A polícia ainda não retornou completamente às ruas, deixando espaço para uma onda de crimes violentos e falta de ordem em algumas partes do país.
Em outro incidente, pelo menos duas pessoas ficaram feridas quando grupos rivais atiraram pedras uns contra os outros na Praça Tahrir, região central do Cairo, epicentro do levante que derrubou Mubarak. Os manifestantes cristãos bloquearam uma via com pneus incendiados e jogaram pedras nos carros que passavam. Uma multidão de muçulmanos foi para cima dos cristãos e o confronto durou cerca de quatro horas. As informações são da Associated Press.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião