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Confronto entre forças de segurança da Venezuela e grupo rebelde termina em mortes

Membros da patrulha do Serviço Nacional de Inteligência Bolivariana (SEBIN) durante a operação para capturar Óscar Pérez | JUAN BARRETO/
AFP
Membros da patrulha do Serviço Nacional de Inteligência Bolivariana (SEBIN) durante a operação para capturar Óscar Pérez (Foto: JUAN BARRETO/ AFP)

Óscar Pérez, o policial que dizia ter se rebelado contra o regime de Nicolás Maduro, foi morto em operação das forças de segurança da Venezuela na segunda-feira (15), anunciou o Ministério do Interior venezuelano nesta terça (16).  

A operação teve por alvo cinco membros de uma quadrilha supostamente liderada por Pérez. Os agentes entraram em confronto com os suspeitos, que levou à morte de dois policiais e de um número desconhecido de paramilitares.  

Até a noite, não se tinha confirmação se Pérez estava entre os presos ou entre os mortos.  

Pela manhã, Pérez havia publicado dez vídeos em uma rede social em que aparecia ensanguentado enquanto se ouviam tiros. Ele acusava os policiais de quererem matá-lo em vez de permitir que se rendesse.  

À noite, Maduro o acusou de preparar um carro-bomba para atacar a embaixada "de um país querido e prestigiado", sem dizer qual era nem comentar o paradeiro do ex-policial. Também acusou a Colômbia de ter oferecido proteção ao foragido.  

Pérez ficou famoso em junho do ano passado, ao reivindicar ter roubado um helicóptero da polícia para sobrevoar Caracas, atirar granadas na sede do Tribunal Supremo de Justiça e disparar contra o prédio do Ministério do Interior.  

O piloto fugiu antes de ser interceptado. Ele reapareceu semanas depois em um protesto da oposição e em vídeos defendendo ataques armados contra o regime.  

A demora na prisão levantou suspeitas de que fosse um personagem criado pelo chavismo para justificar a repressão a seus adversários.

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