Forças de segurança locais mataram dois supostos militantes da Al-Qaeda em confrontos nas proximidades da capital do Iêmen. O confronto ocorreu após Estados Unidos e Grã-Bretanha estenderem o fechamento de suas embaixadas pelo segundo dia devido a ameaças de ataque terrorista no país.
Nos confrontos desta segunda-feira (4), as forças de segurança atacaram um grupo de militantes da Al-Qaeda quando eles se movimentavam pela área montanhosa de Arhab. No grupo estava Nazeeh al-Hanaq, um integrante da lista de procurados no Iêmen.
Al-Hanaq escapou, mas dois combatentes que estavam com ele morreram, segundo informações de funcionários que falaram em condição de anonimato. Os funcionários afirmaram, porém, que o ataque não tem relação com as ameaças que levaram ao fechamento das embaixadas.
Os confrontos ocorreram na região nordeste da capital, onde, no mês passado, o governo realizou ataques intensos contra a célula da Al-Qaeda. Segundo informações, este núcleo estava planejando ataques contra interesses estrangeiros que possivelmente incluía embaixadas.
No ataque de 17 de dezembro, funcionários disseram que quatro futuros suicidas foram mortos. As embaixadas norte-americana e britânica fecharam no domingo depois que funcionários disseram que havia sinais de que a Al-Qaeda estava planejando um ataque em Sanaa, possivelmente contra missões diplomáticas.
Um funcionário da embaixada norte-americana em Sanaa disse nesta segunda que o fechamento continua. Um porta-voz do Departamento de Estado, Fred Lash, disse que a reabertura será avaliada diariamente, baseada na percepção de ameaça dos funcionários norte-americanos. O Ministério de Relações Exteriores em Londres também disse que os britânicos estão revisando a situação.
A embaixada da França está fechada ao público desde domingo, embora os funcionários estejam trabalhando, informou o Ministério de Relações Exteriores em Paris. O embaixador francês pediu que cidadãos da França no Iêmen evitem movimentos não essenciais no país e sigam vigilantes. A embaixada da Espanha em Sanaa restringiu o acesso do público.
O Iêmen tem realizado uma série de ataques contra posições da Al-Qaeda no último mês como parte de seus esforços, apoiados pelos Estados Unidos, de conter a crescente presença do grupo terrorista neste país do sul da Península Arábica.
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