Pelo menos três soldados morreram atingidos por disparos na madrugada deste sábado (15) em enfrentamentos com dezenas de civis em Benghazi, a cerca de 1,2 mil quilômetros de Trípoli, afirmou à Agência Efe uma fonte de segurança local.

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Um grupo de manifestantes, que as autoridades qualificam de "bandas de fugitivos", atacou nesta sexta-feira (14) à noite vários postos das forças da ordem e do exército situados em diferentes lugares da cidade.

Segundo a fonte, nos choques, que se prolongaram até as primeiras horas de hoje, foram utilizadas armas automáticas e explosivos.

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A unidade das forças especiais de Benghazi publicou na internet as fotos dos três soldados mortos e detalhou que foram atingidos na cabeça por balas de franco-atiradores.

O chefe de Estado-Maior interino, Salem el Qondi, confirmou estes enfrentamentos em um discurso em uma rede de televisão local e disse que alguns postos foram incendiados e saqueados.

Qondi advertiu para "uma catástrofe" em Benghazi e que as forças especiais vão responder aos ataques e, ao defender-se, pode ocorrer "um banho de sangue"

No último dia 8, 31 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas quando um grupo de manifestantes atacou a sede da milícia Escudo da Líbia em Benghazi

Os manifestantes reivindicavam a dissolução de todas as milícias e o estabelecimento de forças de segurança e um exército regular.

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Estes eventos provocaram a demissão do Chefe de Estado-Maior do exército, Yucef el Manghuch.