No Cairo os confrontos aconteceram nos arredores da mesquita de Mustafa Mahmoud| Foto: REUTERS/Amr Abdallah Dalsh

Pelo menos nove pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira no norte do Egito em choques entre partidários e opositores do ex-presidente islamita Mohammed Mursi e vários outros confrontos aconteceram em todo o país.

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Seis pessoas ficaram feridas em enfrentamentos com pedradas e balas de chumbo entre opositores e aliados de Mursi em uma grande manifestação que saiu da mesquita de Al Sahaba rumo à ponte Stanley após a reza do meio-dia, informou a Agência de Notícias Mena.

Citando fontes do Ministério da Saúde, a agência acrescentou que um dos feridos é o motorista de um veículo com alto-falantes que participava da manifestação, organizada pela Irmandade Muçulmana, e que foi apunhalado no pescoço.

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Após a intervenção das forças de segurança, a tranquilidade retornou às regiões alexandrinas de Sidi Gaber e Ramla.

Outros três feridos durante choques entre manifestantes islamitas e opositores de Mursi aconteceu em Abu al Matamir, na província de Beheira, no delta do Nilo.

No Cairo os confrontos aconteceram nos arredores da mesquita de Mustafa Mahmoud, no bairro de Mohandesin, disse a televisão egípcia. Três passeatas saíram de diferentes pontos da capital para chegar a esse templo, cercado pelo exército, o que provocou tensionamentos entre manifestantes e as forças da ordem.

Também houve manifestação em frente ao palácio presidencial de Itihadiya, onde os islamitas gritaram palavras de ordem contra as forças armadas e a polícia que cercava o local.

Outras manifestações tentavam chegar à praça de Rabea al Adauiya, no distrito de Cidade Nasser, mas conseguiram ocupá-la, já que permanecia ocupada pelas forças governamentais.

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Também em Cidade Nasser, uma equipe do canal estatal foi atingida pelos manifestantes enquanto cobria o protesto da Irmandade Muçulmana que saiu da mesquita de Al Rahman, denunciou a própria emissora.

Enquanto isso, em Mahala al Kubra, no delta do Nilo, opositores e simpatizantes de Mursi se enfrentaram depois da interceptação de uma manifestação que saia da mesquita de Abdel Hai Khalil rumo à praça principal, segundo a televisão egípcia. Os grupos foram dispersados com gás lacrimogêneo.