Os serviços de segurança agiram imediatamente e dispersaram os adversários lançando gás lacrimogêneo| Foto: REUTERS/Khaled Abdullah

Pelo menos 11 pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira em choques entre islamitas, que se manifestavam na cidade egípcia de Alexandria, e um grupo de opositores ao presidente Mohammed Mursi, informou a televisão estatal.

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Os choques, marcados por pedradas, começaram nas imediações da mesquita de Al Qaed Ibrahim, uma das principais da cidade mediterrânea, após a reza muçulmana do meio-dia de sexta-feira.

Os serviços de segurança agiram imediatamente e dispersaram os adversários lançando gás lacrimogêneo.

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Os islamitas haviam convocado hoje um protesto junto ao templo "para defender os ulemás e as mesquitas", depois que na semana passada o conhecido xeque Ahmed el Mahalaui permanecesse 14 horas fechado ali, cercado por fiéis enfurecidos por seu sermão em que pediu o voto pelo "sim" no referendo constitucional.

Os enfrentamentos se desencadearam depois que vários opositores lançaram pedras contra os islamitas, que responderam da mesma maneira.

Os fatos, a um dia antes que se celebre o segundo turno do referendo sobre a nova Constituição em dezessete províncias do país.

O primeiro turno aconteceu no sábado em dez províncias, entre elas Cairo e Alexandria, e, segundo os resultados oficiais, venceu o "sim", apoiado pelas forças islamitas.

A oposição laica rejeita a nova Carta Magna porque considera que sua redação foi monopolizada pelos islamitas.

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Da mesma forma que ocorreu hoje, em 14 de dezembro, um dia antes da realização do primeiro turno do referendo, dez pessoas ficaram feridas em enfrentamentos entre opositores e partidários a Mursi, em Alexandria.