Facções palestinas se confrontaram neste sábado, em Gaza. Cinco pessoas ficaram feridas durante troca de tiros perto de duas universidades, no momento em que as autoridades se preparam para tentar negociar um cessar-fogo de fato.

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Na sexta-feira, 17 pessoas foram mortas. O conflito entre integrantes do Hamas e da Fatah se intensificou após o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, da facção Fatah, convocar a antecipação das eleições, um passo que o movimento islamita Hamas, hoje no governo, classificou de golpe.

Escolas e lojas foram fechadas na cidade de Gaza, e os moradores próximos da universidade pró-Hamas e da vizinha Universidade Al-Azhar, reduto da Fatah, se abrigaram nos cômodos centrais de suas casas para se proteger dos tiroteios.

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Abu Amr, de 40 anos, tem três filhos e afirmou que vai mantê-los em casa, mesmo se as escolas reabrirem.

``Eles não vão para a escola até eu ter certeza que não há atiradores na rua. Eles só vão quando pararmos de ouvir o barulho das balas e das explosões'', afirmou. Ele descreveu os repetidamente violados acordos de cessar-fogo como ``uma piada''.

Das cinco pessoas feridas durante o tiroteio perto das universidades neste sábado, três eram civis. A Fatah e o Hamas acusam um ao outro de usar lançadores de granadas.

No norte da Faixa de Gaza, em Beit Lahiya, o Hamas tentou explodir a base da Força de Segurança Preventiva, comandada por integrantes da Fatah, segundo uma autoridade da área de segurança, também da Fatah. Segundo essa autoridade, ao não conseguirem explodir, eles a incendiaram.

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