A polícia abriu fogo nesta segunda-feira (30) contra manifestantes na Caxemira, matando um menino de 11 anos e provocando violentos protestos de rua na parte indiana da dividida região do Himalaia, disse um policial. Pelo menos 22 pessoas foram feridas pelos disparos em várias cidades.
Mais de 60 pessoas já foram mortas em manifestações contra a Índia e em confrontos na Caxemira desde junho deste ano. A raiva contra o governo indiano é profunda na Caxemira, região dividida entre a Índia, país com maioria hindu, e o Paquistão, predominantemente muçulmano. Ambos os países reivindicam a posse total do território.
Forças de segurança dispararam gás lacrimogêneo e atiraram contra a multidão da cidade de Anantnag, no sul do Estado da Caxemira, onde centenas de moradores protestaram e entraram em choque com a polícia. Um menino de 11 anos foi morto e 15 pessoas ficaram feridas pelos disparos, disse um policial.
Quando as notícias da morte do garoto se espalharam pela cidade, milhares de pessoas, inclusive de vilarejos vizinhos, renovaram os protestos de rua, forçando as forças do governo a se retirarem do local.
Na cidade vizinha de Pulwama também irromperam protestos entre forças do governo e manifestantes. Os moradores atacaram uma delegacia com pedras e a polícia atirou de volta. Pelo menos duas pessoas ficaram seriamente feridas. Mais cedo, em Srinagar, a polícia atirou em moradores que haviam jogado pedras nos policiais, ferindo cinco pessoas.
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