As forças de segurança egípcias prenderam 401 pessoas por sua participação em distúrbios ocorridos na noite desta segunda-feira (15) na praça Ramsés, no centro do Cairo, informou uma fonte policial.
Os detidos foram apresentados na Procuradoria Geral, que abriu investigação a respeito do incidente, que também foram registrados em outras regiões do Cairo. Entre os feridos, de acordo com a fonte policial, estão 12 agentes da corporação.
Nos confrontos entre partidários do deposto presidente Mohammed Mursi e a polícia, morreram pelo menos duas pessoas. Em toda a capital egípcia, são sete mortos, de acordo com informação da emissora de televisão estatal.
De acordo com o relato policial, após a oração do anoitecer, uma marcha de seguidores de Mursi se dirigiu para a praça Ramsés. Junto ao grupo estaria um carro carregado de pedras. Os manifestantes chegaram a fechar a avenida mais importante do centro do Cairo e atacaram uma delegacia, inclusive com coquetéis molotov.
O ataque foi repelido com uso de gás lacrimogêneo e a partir daí foram iniciados fortes confrontos.
Está prevista para as próximas horas, uma entrevista coletiva de membros da Irmandade Muçulmana, com balanço de vítimas e a divulgação da versão do grupo para os conflitos.
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