Onze homens morreram em um tiroteio no norte do México e pelo menos sete outras pessoas, incluindo um político da oposição, foram mortos em atos de violência no sudoeste do país, afirmaram autoridades neste domingo (28).

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Promotores estaduais no Estado de Chihuahua, no norte do país, afirmaram que um tiroteio entre gangues rivais matou 11 suspeitos de pertencerem a grupos de bandidos perto da cidade de Guachochi, no sudoeste de Chihuahua.

O confronto foi um dos mais sangrentos dos últimos meses no norte do México, uma região disputada por traficantes que buscam controlar rotas de tráfico e onde a violência tinha diminuído desde escaladas recordes em 2010 e 2011.

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A polícia encontrou quatro picapes queimadas no local com outro corpos de homens totalmente carbonizados. Cerca de 1.000 cartuchos deflagrados estavam espalhados pela área, disseram os promotores.

Separadamente, uma série de confrontos que começaram na sexta-feira e no sábado e envolveram estudantes, polícia e homens armados em Iguala, no sudoeste do México, mataram pelo menos seis pessoas e deixaram cerca 20 feridos, afirmou o governo do Estado de Guerrero.

Alguns deles foram alvo de tiros, mas o governo estadual não informou de imediato como todas as vítimas morreram. A mídia local informou que até oito pessoas podem ter sido mortas em Iguala.

Também em Guerrero, Braulio Zaragoza, secretário geral do Partido de Ação Nacional (PAN) foi morto a tiros no resort litorâneo de Acapulco, neste domingo, afirmou o governo local. O motivo do crime não ficou claro.

O presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, assumiu em dezembro de 2012 com a promessa de acabar com a violência das gangues que matou mais de 90 mil pessoas desde 2007. Mas apesar da taxa de assassinatos ter caído, partes do México seguem atingidas por confrontos sangrentos.

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