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Confrontos entre militantes do Taleban e forças pró-governo deixaram pelo menos 51 mortos entre a madrugada deste domingo (12) e esta segunda-feira (13) no Paquistão. Os choques ocorreram perto da fronteira com o Afeganistão, informaram um funcionário e um líder tribal nesta segunda-feira.

O centro de imprensa do Exército no vale do Swat afirmou que as forças de segurança combateram membros do Taleban durante todo o dia em Khwajakhela, deixando 25 militantes e dois militares mortos. Três outros membros das forças oficiais ficaram feridos.

Forças de segurança lançaram morteiros e artilharia contra militantes na área de Charmang, na província de Bajur. Nove insurgentes morreram nesse confronto, segundo o funcionário do governo Jamil Khan.

Na manhã de segunda-feira, membros de tribos pró-governo trocaram tiros com militantes, nas áreas de Nawa e Kotkai, também em Bajur. Treze militantes e dois membros de tribos morreram, segundo o líder tribal Nazi Jan.

Em outro ponto do noroeste, um líder local de um partido político secular pró-governo e quatro de seus auxiliares ficaram feridos em um atentado em Upper Dir, segundo o policial Shah Faisal. Todos passavam bem, afirmou a fonte.

A violência cresce no noroeste do Paquistão, enquanto o governo tenta destruir bastiões da Al-Qaeda e do Taleban na área. Além disso, trabalha para que tribos peguem em armas contra os militantes.

A situação de instabilidade pode desestabilizar o país, uma potência nuclear. Além disso, prejudica a chegada de investimentos estrangeiros, em uma nação com vários problemas econômicos.

O governo secular e pró-Ocidente diz buscar um consenso nacional em torno do combate ao terrorismo. Parlamentares se reuniram novamente nesta segunda-feira para chegar a um acordo sobre uma política comum sobre o tema.

Porém muitos paquistaneses culpam a violência no país ao apoio do governo local aos Estados Unidos na luta contra a Al-Qaeda e o Taleban. O ex-primeiro-ministro Nawaz Sharif, principal nome da oposição, pediu no domingo pelo diálogo com os militantes, citando o exemplo do processo de paz na Irlanda do Norte. O governo diz que negociará apenas com os grupos que renunciarem à violência. As informações são da Associated Press.

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