Escolas e empresas ficarão fechadas e o transporte público será interrompido em Bangladesh por conta de uma greve geral imposta por grupos islâmicos conservadores que protestam contra o filme "Inocência dos Muçulmanos", que ridiculariza o profeta Maomé. Milhares de agentes de segurança foram mobilizados na capital, Daca, para tentar evitar a violência durante a paralisação deste domingo. A greve foi convocada em resposta à ação da polícia de Bangladesh contra apoiadores de grupos que se manifestaram contra o filme, produzido nos Estados Unidos.
No sábado, dezenas de pessoas foram presas e outras dezenas ficaram feridas, quando manifestantes entraram em confronto com a polícia. Vários veículos foram queimados, incluindo uma van da polícia.
Em Israel, uma mulher palestina tentou esfaquear um policial israelense em uma rua do leste de Jerusalém neste domingo, aparentemente como um protesto contra o filme, afirmou o porta-voz da polícia de Israel Micky Rosenfeld. "Uma mulher árabe tentou esta manhã atacar um policial israelense, que conseguiu controlar a situação. Ninguém ficou ferido", disse o porta-voz. Segundo ele, a mulher, de 32 anos, foi presa e teve sua faca apreendida. "Questionamentos preliminares revelaram que ela estava tentando protestar contra o filme", acrescentou Rosenfeld. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura