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Com voos cancelados, passageiros buscam alternativas como trens, ônibus e barcas. Estações, como a Gare de Lyon, em Paris, ficaram lotadas
Com o término hoje do 49º Salão Internacional do Móvel de Milão, cresce a apreensão de centenas de visitantes que vieram à Itália conferir o evento diante do fechamento do espaço aéreo em pelo menos 25 países na Europa devido à erupção vulcânica na Islândia.
O aeroporto de Malpensa estará fechado pelo menos até hoje às 8 horas locais (13 horas horário de Brasília) e o governo italiano recomenda que a população só faça viagens caso seja extremamente necessário neste momento.
Lauro Andrade Filho, diretor da Revestir (Feira Internacional de Revestimentos, de São Paulo), está preocupado. "Iria viajar hoje para passar dois dias em Amsterdã, seguiria para Frankfurt com destino final em Chipre, a trabalho. A viagem está toda paga e os hotéis têm tarifas não reembolsáveis. Talvez consiga o reembolso das passagens aéreas."
Um empresário jordaniano ficou surpreso ao saber pela reportagem que seu voo, previsto para ontem, não sairia por causa do fechamento do aeroporto de Malpensa. "Tenho compromissos urgentes na Jordânia. Não sei o que fazer. Seriam apenas quatro horas de viagem."
Breno Santiago, da Ornare (empresa de móveis planejados de São Paulo), veio visitar o Salão de Milão com mais seis colegas. "O nosso voo está marcado para hoje, às 20 horas, e ainda não sabemos se sairá ou não. A cidade está lotada de turistas e fiquei sabendo que está faltando até carros para alugar."
As viagens de trem entre países da Europa também estão sendo disputadas.
