A República Democrática do Congo elege nesta segunda-feira o presidente e os membros do Parlamento em um dia que começou com a abertura dos colégios eleitorais às 6h (3h de Brasília) e teve uma campanha marcada pela violência.

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Eleito pela primeira vez em 2006 para um mandato de cinco anos, o atual chefe de Estado, Joseph Kabila, concorre à reeleição com outros dez candidatos. Na corrida pelo Executivo está seu maior opositor, o veterano Etienne Tshisekedi, de 79 anos, que advertiu em diversas ocasiões que não aceita a derrota.

Mais de 32 milhões de congoleses devem votar nesta segunda-feira depois de quatro décadas de guerras civis e ditaduras militares.

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No momento da abertura das salas, inúmeros eleitores esperavam em frente aos colégios para exercer o direito ao voto.

Na zona eleitoral que é reduto do candidato Etienne Tshisekedi, o dia começou tranquilo, apesar dos confrontos das últimas semanas.

Embora até o momento nenhum incidente violento tenha ocorrido, é notável a presença de soldados da Polícia Nacional da RDC e da Missão da ONU no país (Monusco), ambos convocados para fazer a segurança do pleito.

Com o objetivo de supervisionar o processo estão distribuídos no país 2,5 mil observadores nacionais e 300 internacionais.

Diante do clima de tensão, agravado no sábado por confrontos entre os eleitores de Kabila e de Tshisekedi, com saldo de dois mortos e inúmeros feridos, a União Africana (UA) e a ONU pediram em comunicado aos atores políticos da RDC que contenham a violência.

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Os números da eleição fornecidos pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (Ceni) são: 63 mil colégios eleitorais, 186 mil urnas e 64 milhões de cédulas. As sessões fecham às 17h (13h de Brasília).

O presidente da Ceni, Daniel Ngoyi, deu sinal verde para que a votação seja prorrogada até as 21h se for necessário.