Parlamentares mais à esquerda da legenda do presidente pediram “conversas diretas com a Rússia”; chefe do Estado-Maior Conjunto americano falou com Moscou nesta segunda-feira| Foto: EFE/EPA/Yuri Gripas
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Um grupo de 30 congressistas mais à esquerda do Partido Democrata enviou uma carta ao presidente americano, Joe Biden, para pedir negociações para pôr fim à guerra na Ucrânia, que completou oito meses nesta segunda-feira (24).

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No documento, os parlamentares elogiam Biden por prestar apoio militar, econômico e humanitário à Ucrânia sem que os Estados Unidos tenham entrado diretamente na guerra. Mas argumentaram que “é do interesse da Ucrânia, dos Estados Unidos e do mundo evitar um conflito prolongado”.

“Por esse motivo, pedimos que o senhor combine o apoio militar e econômico que os Estados Unidos forneceram à Ucrânia com um impulso diplomático proativo, redobrando os esforços para buscar uma condição realista para um cessar-fogo”, escreveram os congressistas.

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Os parlamentares apontaram que esses esforços diplomáticos devem incluir “iniciar conversas diretas com a Rússia, explorar as perspectivas de um novo acordo de segurança europeu aceitável para todas as partes, o que permitirá uma Ucrânia soberana e independente, e, em coordenação com nossos parceiros ucranianos, buscar um fim rápido do conflito e reiterar esse objetivo como a principal prioridade dos Estados Unidos”.

Nesta segunda-feira, o general Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto americano, conversou com seu homólogo russo, o general Valery Gerasimov.

Segundo o coronel Dave Butler, porta-voz do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, os dois generais “discutiram várias questões importantes relacionadas à segurança e concordaram em manter as linhas de comunicação abertas. De acordo com a linha de conduta anterior, os detalhes específicos da conversa serão mantidos em sigilo”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]