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O Congresso dos Estados Unidos concordou com o prazo de retirada das tropas norte-americanas do Iraque, após anos de debates ásperos sobre se deveria ou não haver um cronograma para isso.

O consenso geral foi atingido na noite de ontem, na forma de comunicados que endossaram o plano do presidente Barack Obama para levar de volta para casa quase dois terços dos soldados do país que atuam no Iraque.

No entanto, nem todos ficaram satisfeitos. Líderes democratas sugeriram que é muito alto o número de soldados que deverão permanecer no Iraque após agosto de 2010 - definidos em cerca de 50 mil. Já os líderes republicanos pediram garantias de que o plano será abandonado caso as condições de segurança locais piorem. Ao menos um político conservador considerou o cronograma arbitrário e perigoso.

Mas, por fim, o Congresso, que até hoje não havia conseguido chegar a um consenso sobre como vencer a guerra no Iraque, encontrou uma opinião comum. O anúncio de Obama é "uma boa notícia, porque sinaliza que a guerra está chegando ao fim", afirmou a presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi.

"Depois de todas as trágicas perdas de vidas, depois de centenas de bilhões de dólares gastos, depois de todos os custos que nosso país absorveu como resultado da conduta dessa guerra, estamos finalmente no caminho para o sucesso", afirmou o senador republicano John McCain.

Boa parte do consenso foi possível porque as condições no Iraque melhoraram. Os democratas não precisarão continuar ouvindo eleitores nervosos pedindo o fim da guerra, enquanto os republicanos poderão dizer que o cronograma possui a aprovação dos comandantes militares.

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