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O Congresso dos EUA aprovou ontem uma medida para prorrogar até o fim do ano a redução da contribuição previdenciária em folha de pagamento, o que significa cerca de US$ 1.000 a menos de desconto para trabalhadores que ganhem US$ 50 mil ao ano, renda média americana.

O raro acordo bipartidário após um ano legislativo travado por impasses políticos representa uma vitória política do presidente Barack Obama, que faz do benefício uma bandeira de campanha.

Uma vez promulgada por Oba­­ma, o que devia ocorrer na noite de ontem, a proposta – que prevê manter a alíquota em 4,2%, abaixo dos 6,2% originais – também renovará o seguro-desemprego de longo prazo. Reduzirá, porém, o teto de pagamento do benefício das atuais 99 para 73 semanas em estados com índice elevado de desempregados.

O período mais longo foi estabelecido em meio à crise econômica por uma medida extraordinária prestes a expirar. Normal­­mente, a lei dos EUA prevê o pagamento do seguro por 26 semanas.

A Casa Branca afirmou que a medida sobre o desconto em folha beneficiará 160 milhões de americanos de classe média. O valor – equivalente hoje a R$ 70 – re­­fere-se ao desconto de que os be­­neficiários serão poupados em cada holerite quinzenal.

O acordo que permitiu a aprovação, selado por uma comissão bipartidária na tarde de quinta, é resultado de um reposicionamento da oposição, que já se negara a aprovar a medida antes.

O Partido Republicano agora avalia, porém, que seria inviável barrar uma proposta que visa a classe média em ano eleitoral, e conseguiu em troca o rebaixamento do prazo máximo para o seguro-desemprego, entre outras coisas.

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