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Vítimas dos atentados em Paris recebem homenagens neste domingo (15). | JACKY NAEGELEN/REUTERS
Vítimas dos atentados em Paris recebem homenagens neste domingo (15).| Foto: JACKY NAEGELEN/REUTERS

Os ataques coordenados desta última sexta-feira (13), em Paris, deixaram mais de 120 mortos e cerca de 350 feridos. A ofensiva terrorista incluiu explosões, tiroteios e a tomada de uma casa de shows na capital francesa.

É o mais grave ataque à França na história recente, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), que afirmou que o país “continua no topo da lista” de próximos atentados.

Aos poucos, as identidades das vítimas passam a ser divulgadas pelas autoridades locais. Entre os mortos, há cidadãos norte-americanos, chilenos, mexicanos, belgas e espanhóis, entre outras nacionalidades.

Guillaume Decherf, jornalista francês que escrevia sobre música, tinha 43 anos, estava na casa de shows Bataclan. Pai de duas filhas, ele trabalhava na revista “Les Inrockuptibles”. Até a confirmação de sua morte, amigos chegaram a mencionar no Twitter que ele estava desaparecido e sua mulher, desesperada.

Djamila Houd, francesa de 41 anos, era da cidade de Dreux, a 80 km de Paris. O chileno Luis Felipe Valle vivia na capital francesa há oito anos com a esposa e era músico.

Mathieu Hoche, francês de 38 anos e técnico da TV France 24, também foi morto no show. Um amigo postou em rede social que ele era fascinado pelo rock.

O que é verdade, mentira e o que continua sem resposta nos atentados de Paris

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Valentin Ribet, advogado francês de 26 anos, era especializado em crimes do colarinho branco. Vivia em Londres, onde se formou pela London School of Economics em 2014. “Era um advogado talentoso, extremamente querido, e uma maravilhosa personalidade no escritório”, afirmou, em nota, a empresa em que Ribet trabalhava, Hogan Lovells.

Lola Salines era francesa e trabalhava no time de patinação La Boucherie de Paris. Sua morte foi confirmada por seu pai, Georges. Salines também estava no Bataclan.

Nick Alexander, britânico de 36 anos, vendia produtos da banda US band Eagles of Death Metal na casa de shows atacada. Era natural de Essex, na Inglaterra. “Nick não era apenas irmão, filho e tio, mas o melhor amigo de todos: generoso, divertido e muito leal”, afirmou a família, em comunicado.

Asta Diakité, prima do jogador Lassana Diarra, que enfrentou a Alemanha no Stade de France. Ela morreu na sala Bataclan. “Era como uma irmã mais velha para mim. Neste clima de terror, é importante que todos os representantes de nosso país e sua diversidade falem e permaneçam unidos contra um horror que não tem cor, nem religião”, escreveu o atleta em rede social.

A estudante da California State University Noemí Gonzalez tinha 23 anos e foi a primeira norte-americana a ter a morte confirmada nos ataques. González e três colegas conseguiram o segundo lugar em um concurso global que propunha novas formas de sustentabilidade nos alimentos. A equipe criou o Polli Snak, pacote de salgadinhos biodegradável e que continha sementes para que fossem plantadas depois de consumido.

Thomas Ayad, francês de 34 anos, trabalhava como gerente de produtos internacionais na gravadora Mercury Records, que pertence à Universal. Estava no Bataclan com dois amigos que também morreram. O presidente da Universal Music, Lucian Grainge, classificou a morte do francês como “uma tragédia estarrecedora”.

Marie Mosser, que estava com Ayad, travalhava com comunicação e marketing digital. O terceiro amigo não teve sua identidade divulgada.

O espanhol Juan Alberto Gonzáles, engenheiro de 29 anos, havia deixado a espanhola Granada há dois anos para viver em Paris com sua esposa, que sobreviveu aos ataques. Estava na Bataclan.

Amine Ibnolmobarak, muçulmano, era arquiteto e professor na faculdade ENSA Paris-Malaquais. Sua esposa levou três tiros e se encontra em estado crítico.

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