Nos próximos dias, um dos assuntos que deve dominar o noticiário é uma reunião em Paris para definir os rumos do planeta. Ainda sob o impacto dos atentados de duas semanas atrás na capital francesa – que levaram ao reforço da segurança e a proibições de algumas aglomerações nas ruas –, chefes de Estado, diplomatas e pesquisadores não estarão reunidos para tratar do combate ao terrorismo.
Outra guerra está prestes a ser travada: a definição de quais medidas serão tomadas para que as temperaturas mundiais não aumentem a ponto de causar mais problemas para a humanidade. Diferentemente de edições anteriores, nesta os chefes de Estado devem participar, efetivamente, desde o início.
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De 30 de novembro a 11 de dezembro acontece a 21.ª Conferência das Partes da Convenção do Clima. COP21, para os íntimos. Sob o comando da Organização das Nações Unidas (ONU), é a reunião anual dos países que assinaram um documento se comprometendo a agir para minimizar o impacto do aquecimento global. Apesar da apreensão com o terrorismo e dos problemas econômicos que afetam vários países, a expectativa é de que um acordo histórico sobre mudanças climáticas seja concretizado em Paris.
Para explicar algumas das palavras que serão escritas e ditas nos próximos dias, a Gazeta do Povo buscou o auxílio de Carlos Rittl, do Observatório do Clima, e Guilherme Karam, da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Ambos acompanharão os debates em Paris.