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Conselheiro de Trump diz ter certeza sobre ingerência da Rússia em eleição

Herbert Raymond McMaster, assessor de segurança nacional do presidente dos EUA, discursa no segundo dia da 54ª Conferência de Segurança de Munique (MSC), na Alemanha, em 17 de fevereiro de 2018. | THOMAS KIENZLE/AFP
Herbert Raymond McMaster, assessor de segurança nacional do presidente dos EUA, discursa no segundo dia da 54ª Conferência de Segurança de Munique (MSC), na Alemanha, em 17 de fevereiro de 2018. (Foto: THOMAS KIENZLE/AFP)

Conselheiro de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, H.R. McMaster disse que a investigação federal mostrou que os EUA estão "mais e mais capazes de traçar as origens desta espionagem e da subversão" na disputa eleitoral americana. Além disso, o assessor afirmou que "não há controvérsia" de que houve interferência indevida de Moscou na última disputa presidencial.

"Como se pode ver pelo indiciamento do FBI, a evidência é agora sem controvérsia e disponível ao público", afirmou McMaster a um delegado russo na conferência. Minutos antes, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, havia rechaçado as conclusões do FBI.

As duas autoridades estavam presentes na conferência de segurança organizada em Munique. McMaster rechaçou trabalhar com os russos em questões de segurança cibernética, dizendo-se "surpreso" com essa possibilidade, já que eles estariam "minando nossas democracias no Ocidente". "Então eu apenas diria que adoraria ter um diálogo cibernético quando a Rússia for sincera", comentou.

Indiciamento

Treze cidadãos russos foram indiciados na sexta-feira, sob a acusação de conspirar para interferir na eleição presidencial americana de 2016 para minar o sistema político dos EUA e favorecer a candidatura de Trump em detrimento da ex-secretária de Estado Hillary Clinton. Foram as primeiras acusações criminais contra russos que teriam secretamente trabalhado para influenciar o resultado eleitoral americano.

Na Rússia, um dos 13 acusados disse que o sistema judiciário americano é injusto. Mikhail Burchik foi identificado como diretor executivo de uma organização que teria disseminado propaganda nas mídias sociais para influenciar o resultado nas urnas.

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