Nova Iorque (EFE) O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) adotou ontem, por unanimidade, uma resolução para pressionar a Síria a colaborar na investigação promovida pela ONU sobre o assassinato de Rafik Hariri, primeiro-ministro libanês, caso o país não queira enfrentar "medidas adicionais". A resolução foi adotada pelos votos dos 15 países membros do Conselho em reunião de caráter ministerial, na qual esteve presente o secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
Após profundas divisões sobre o conteúdo da minuta inicial que incluía em princípio a ameaça direta de sanções , os defensores da resolução (EUA, França e Reino Unido), fizeram concessões para suavizar a linguagem, o que lhes permitiu obter um consenso no Conselho.
O documento aprovado exige do governo de Damasco cooperação "plena e incondicional" na investigação sobre o assassinato de Hariri, morto em 14 de fevereiro em um atentado no qual morreram outras 20 pessoas.
A resolução estimula as autoridades sírias a prender os suspeitos do crime e permitir que sejam interrogados pela comissão investigadora da ONU. Também pede aos Estados membros da organização mundial que imponham sanções a essas pessoas, como a proibição de viajar e o congelamento de seus bens. Embora não contemple sanções contra a Síria, o documento deixa aberta a possibilidade de impor "medidas adicionais" caso as autoridades desse país não colaborem com a Comissão investigadora da ONU, liderada pelo promotor alemão Detlev Mehlis.
Em seu último relatório, a equipe concluiu que alguns altos funcionários sírios e libaneses estão envolvidos no planejamento do assassinato. Entre eles, estariam integrantes do círculo familiar do presidente sírio, Bashar al Assad. Na explicação de seu voto, a secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, afirmou que a resolução envia uma mensagem clara à Síria, que "enfrentará sérias conseqüências" se não cooperar.
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