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conflito

Conselho de Segurança condena Síria por massacre de Houla

Manifestante em Chicago, nos EUA, protesta contra as mortes ocorridas na Síria. Conselho de Segurança da ONU condenou os recentes atos de violência no país | John Gress/Reuters
Manifestante em Chicago, nos EUA, protesta contra as mortes ocorridas na Síria. Conselho de Segurança da ONU condenou os recentes atos de violência no país (Foto: John Gress/Reuters)

O Conselho de Segurança da ONU condenou neste sábado (27) "nos mais firmes termos" o massacre na cidade de Houla, na Síria, e pediu ao secretário-geral, Ban Ki-moon, que investigue os ataques que deixaram mais de cem mortos na última sexta-feira.

"Esse atroz uso da força contra a população civil é uma violação da lei internacional e dos compromissos do governo sírio com a ONU", afirmou o Conselho em uma declaração aprovada de forma unânime.

Em um dos dias mais sangrentos dos 14 meses de protestos e violência no país, foram divulgados na internet vídeos mostrando corpos de crianças enfileiradas no chão, ombro a ombro.

Segundo os ativistas, os ataques começaram como resposta das forças de Bashar Assad a um protesto contra a presença do Exército sírio na região, neste sábado (26), e seguiram durante a madrugada.

O governo sírio, por sua vez, culpa "grupos terroristas armados" pelo massacre. "Mulheres, crianças e idosos foram mortos. Este não é o estilo do heróico Exército sírio", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Jihad Makdesi.

Houla, que fica a cerca de 30 km do centro de Homs, é o centro de um grupo de aldeias sunitas.

A matança contraria o plano de paz proposto pelo emissário internacional das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan. Um cessar-fogo começaria em 12 de abril, mas foi ignorado.

O Exército Livre Sírio (ELS), braço armado da oposição, pediu hoje ao chamado Grupo dos Países Amigos da Síria para que forme uma aliança militar e lance ataques aéreos contra o regime.

"A menos que o Conselho de Segurança da ONU adote medidas urgentes para proteger os civis, o plano de Annan fracassará", disse o ELS.

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