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Guerra no Oriente Médio

Conselho de Segurança da ONU aprova proposta dos EUA para trégua em Gaza

Conselho de Segurança da ONU aprova proposta dos EUA para trégua em Gaza
Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta segunda (10) a proposta dos EUA para uma trégua em Gaza (Foto: EFE/EPA/SARAH YENESEL)

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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta segunda-feira (10) a resolução apresentada pelos Estados Unidos que promove um plano de trégua em Gaza, formulado pelo presidente Joe Biden e anunciado no último dia 31 de maio.

A proposta americana foi aprovada por 14 votos a favor e a única abstenção da Rússia.

Biden disse que seu plano de trégua se desenvolverá em três fases que culminará na cessação total das hostilidades entre o grupo terrorista Hamas e Israel.

A primeira fase deste plano inclui um cessar-fogo inicial de seis meses, a libertação de alguns reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos, a retirada das forças de Israel das áreas povoadas de Gaza e o retorno dos civis palestinos a todas as zonas do enclave.

A segunda fase prevê um cessar-fogo permanente, condicionado à libertação de todos os reféns remanescentes e à retirada total das forças israelenses de Gaza. A terceira e última fase contempla um amplo plano de reconstrução de Gaza e a devolução aos familiares dos restos mortais dos reféns falecidos que ainda se encontram na região.

Além disso, a resolução de Biden enfatiza a importância da distribuição segura de ajuda humanitária em grande escala por toda a Faixa de Gaza.

O plano de Biden já foi enviado tanto para as autoridades de Israel quanto para os representantes do grupo terrorista Hamas.

Nesta segunda-feira, Israel recebeu o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que aproveitou a ocasião para reafirmar o apoio americano e de outros líderes mundiais à proposta de trégua do presidente democrata.

A resolução aprovada nesta segunda reitera o compromisso do Conselho de Segurança com a visão de uma solução negociada de dois Estados, onde Israel e Palestina coexistam pacificamente dentro de fronteiras "seguras e reconhecidas", e destaca a importância de unificar a Faixa de Gaza com a Cisjordânia sob a Autoridade Palestina, um ponto que o governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ainda não aceitou.

O texto também cita que Israel já concordou com os termos da proposta. O Hamas, por meio de um comunicado noticiado pela Al Jazeera, disse estar "pronto" para trabalhar com os mediadores a implementação da proposta.

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