O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou por unanimidade uma resolução exigindo um cessar-fogo de 30 dias na Síria para a chegada de ajuda humanitária e retirada dos que estão seriamente doentes e feridos. A votação foi adiada por dois dias por causa da hesitação da Rússia, que tinha dito várias vezes que um cessar-fogo não era algo realista.
Kuwait e Suécia modificaram a resolução na sexta-feira (23) à noite, numa tentativa de última hora de convencer a Rússia, retirando a exigência para que o cessar-fogo entrasse em vigor em 72 horas. A retirada da exigência funcionou, embora a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, tenha criticado duramente a Rússia por atrasar a votação, dizendo que isso custou vidas.
A resolução não diz quando o cessar-fogo deve entrar em vigor, mas exige que comboios humanitários e equipes médicas tenham acesso às áreas de conflito imediatamente após seu início, para a retirada de doentes e feridos.
Segundo a resolução, 5,6 milhões de pessoas em 1.244 comunidades estão em “sérias necessidades”, incluindo 2,9 milhões em locais sitiados ou de difícil acesso. Antes da votação, o embaixador da Suécia na ONU, Olof Skoog, disse ao conselho que os comboios da ONU e equipes de resgate estavam prontos.
Suécia, Kuwait e vários outros países vêm pressionado por uma ação imediata da ONU, após o aumento das mortes em bombardeios do governo sírio contra subúrbios de Damasco conhecidos como Ghouta Oriental. A resolução pede que todas as partes envolvidas no conflito suspendam imediatamente o cerco a áreas como Ghouta Oriental, Yarmouk, Foua e Kefraya.
O Conselho de Segurança, porém, abriu uma exceção. Ataques contra extremistas do grupo Estado Islâmico e todos os grupos afiliados à Al-Qaeda podem prosseguir.
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