O Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade nesta sexta-feira (22) novas sanções sobre a Coreia do Norte após seu último teste de míssil balístico intercontinental.
A resolução aprovada proíbe a exportação de cerca de 90% de produtos de petróleo refinado ao país asiático ao impor uma barreira de 500 mil barris por ano. Em uma mudança de última hora, a resolução exige ainda a repatriação de norte-coreanos que trabalhem no exterior dentro de 24 meses, em vez de 12 meses antes previstos.
O texto, redigido pelos EUA, também impõe uma barreira de exportação de petróleo cru à Coreia do Norte em 4 milhões de barris por ano. Os EUA também têm pedido que a China limite seu próprio suprimento de petróleo ao vizinho e aliado.
A resolução foi aprovada por 15 votos a favor e nenhum contra, afirmou o embaixador do Japão, país que atualmente presidente o Conselho de Segurança.
Em 29 de novembro, a Coreia do Norte testou com sucesso um novo míssil balístico intercontinental, colocando os EUA dentro do alcance de suas armas nucleares, cujas ogivas conseguiriam aguentar uma reentrada na atmosfera terrestre.
"[A resolução] Manda uma mensagem inequívoca a Pyongyang de que um desafio contínuo irá trazer mais punições e isolamento", afirmou a embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley após a votação.
Em novembro, a Coreia do Norte havia pedido o fim das "sanções brutais", dizendo que a rodada anterior de punições após seu sexto e mais poderoso teste nuclear, em 3 de setembro, havia constituído um genocídio.
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