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clima de guerra

Conselho de Segurança desiste de realizar reunião de emergência Nova York

Embora estejam incomodados com o comportamento errático da Coreia do Norte, os países que integram o Conselho de Segurança da ONU não preveem uma reunião a curto prazo depois do bombardeio norte-coreano à ilha de Yeonpyeong, na Coreia do Sul.

A prudência dos membros permanentes – Estados Unidos, China, Rússia, França e Grã-Bretanha – reflete a ausência imediata de uma resposta adequada ao bombardeio de terça-feira, destacam fontes diplomáticas. "

Ninguém quer se lançar em uma reunião sem estar preparado. Todo mundo quer esperar. Os chineses estão tomando seu tempo, é verdade, mas todo mundo quer esperar e refletir", disse um embaixador, que pediu para ter sua identidade preservada. "Temos a impressão de ter utilizado todos os recursos e não sabemos como lidar com a Coreia do Norte. Todo mundo diz: reflitamos, tomemos o nosso tempo", acrescentou.

Na terça-feira, uma fonte diplomática francesa disse, em Paris, que faria uma reunião de urgência do Conselho de Segurança, mas nada do tipo aconteceu. Nenhum país pediu até o momento uma reunião do Conselho de Segurança sobre o bombardeio da Coreia do Norte, em que morreram quatro pessoas.

Funcionários internacionais entrevistados em Nova York dizem temer que uma condenação do Conselho de Segurança seja interpretada como uma forma de jogar lenha na fogueira. "A China hesita e é normal. Divide 2 mil km de fronteira com a Coreia do Norte e não quer problemas com este país. Teme que a Coreia do Norte reaja de forma exagerada", disse um dos diplomatas consultados. "Até os sul-coreanos vacilam. Querem que o Conselho de Segurança sirva para algo e não que agrave a situação", disse. "Há uma grande prudência de todas as partes, inclusive dos Estados Unidos".

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