O novo presidente do Conselho Europeu, António Costa, garantiu que a União Europeia (UE) continuará a apoiar a Ucrânia com assistência econômica, humanitária e militar, que inclui 4,2 bilhões de euros (cerca de R$ 26,6 bilhões) até o final deste ano e 1,5 bilhão (cerca de R$ 9,5 bilhões) para o próximo ano, procedentes dos juros dos ativos russos afetados por sanções.
“A UE tem estado ao lado da Ucrânia desde o primeiro dia e continuará a fazê-lo com assistência econômica, humanitária e militar”, disse o português Costa, presidente do Conselho Europeu, em uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Zelensky, por sua vez, declarou que quase 1 bilhão de euros (cerca de R$ 6,3 bilhões) em ativos russos congelados serão destinados para a indústria de defesa ucraniana.
Quando questionado sobre o que significará a chegada de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos para a ajuda à Ucrânia, Costa afirmou que não queria especular sobre o assunto e que a única coisa sobre a qual poderia falar era a posição clara da UE.
"Não quero especular sobre a posição da futura administração dos EUA. Só posso falar sobre a UE e a nossa posição é clara. Estivemos ao lado da Ucrânia desde o primeiro dia e continuaremos ao seu lado enquanto for necessário", garantiu.
Costa também se referiu ao processo de aproximação da Ucrânia à UE para se preparar para a entrada no bloco e elogiou que o país está promovendo reformas importantes no meio da guerra.
"O progresso é impressionante. A Ucrânia está escrevendo um novo roteiro sobre como fazer reformas profundas enquanto luta pela sobrevivência", destacou o representante do Conselho Europeu.
Durante seu pronunciamento inicial, Costa insistiu na necessidade de apoiar a Ucrânia na luta contra a invasão russa.
"O direito internacional deve prevalecer contra a guerra de agressão não provocada, imoral e ilegal da Rússia contra a Ucrânia. A paz deve prevalecer e a invasão deve ser derrotada", completou o presidente do Conselho Europeu.