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O Conselho Nacional de Transição (CNT) da Líbia informou neste sábado ter adotado uma nova lei eleitoral com base na qual o país do Norte da África formará sua primeira assembleia constituinte em junho.

A lei, anunciada na página do CNT no Facebook, descarta uma proposta que previa a reserva de 10% dos assentos do congresso nacional de 200 membros para as mulheres, em uma decisão criticada por grupos de defesa dos direitos das mulheres.

A lei também estipula que dois terços do congresso sejam formados por candidatos de grupos políticos, com o restante destinado a membros independentes.

O membro do CNT Mukhtar al-Jaddal confirmou a adotação da lei eleitoral.

"O CNT adotou a lei eleitoral. A nova legislação abandonou a proposta de 10% de cota reservada às mulheres" que estava no projeto de lei, disse Jaddal à AFP.

O CNT informou em sua página no Facebook que a lei adotada prevê que 136 assentos da assembleia vão para candidatos de partidos políticos e que os demais 64 assentos sejam detidos por independentes.

Afirma ainda que cada partido político precisa ter um número igual de homens e mulheres em suas listas de candidatos para as 136 cadeiras.

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