Miami - Apesar de vitoriosos nas proibições ao casamento gay, conservadores nos EUA amargaram várias derrotas com destaque para a questão do aborto nos 153 referendos e plebiscitos votados em 36 estados na terça-feira, ao lado das eleições presidenciais.
O Colorado (73% a 27%, com 67% de apuração) disse não à proposta de definir "pessoa como ser humano a partir do momento da fecundação, o que tornaria o aborto equivalente ao assassinato e dificultaria pesquisas com células tronco.
A Dakota do Sul (55% a 45%) também rejeitou uma tentativa de banir o aborto, apesar do texto da proposição incluir exceções para a saúde da gestante e casos de estupro e incesto.
Foi a segunda rejeição a tentativas de grupos religiosos de banir o aborto nos últimos dois anos. Em Massachusetts, quem for pego com menos de 28 gramas de maconha terá de entregar o produto e pagar multa de US$ 100, mas não sofrerá processo criminal. O resultado ficou em 65% a 35% dos votos. Washington votou 58% a 42% para permitir que doentes terminais com até seis meses de vida tenham ajuda médica para cometer suicídio. As ações afirmativas sofreram revés em Nebraska, que decidiu que o Estado não pode discriminar nem dar tratamento preferencial com base em raça ou gênero.
E, apesar da crise, os eleitores em vários estados se mostraram reticentes quanto a baixar impostos. Massachusetts disse não a uma proposta para eliminar o imposto de renda. Na Dakota do Norte, eleitores rejeitaram cortar taxas sobre lucros corporativos.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Cid confirma que Bolsonaro sabia do plano de golpe de Estado, diz advogado
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; assista ao Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Deixe sua opinião