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Bruxelas – Os líderes da União Européia (UE), incapazes de chegar a um consenso sobre a crise em torno da Constituição do bloco, se deram até a segunda metade de 2008 para decidir o que fazer com o Tratado, rejeitado pela França e pela Holanda. Pelas regras atuais, se qualquer país rejeitar o texto, não há Constituição regional.

O atual presidente rotativo da UE, o austríaco Wolfgang Schüssel, apresentou ontem aos chefes de Estado e de governo do bloco um plano que esboça pela primeira vez um caminho para sair do atoleiro político no qual se encontra a UE há um ano. A idéia é prolongar por um ano o período de reflexão e promover, paralelamente, projetos e políticas concretas atrativas aos cidadãos.

Além disso, o plano confia à Presidência alemã (primeiro semestre de 2007) a elaboração de opções sobre a Constituição e estabelece um prazo até o fim de 2008, sob a Presidência francesa, para uma decisão definitiva a respeito do Tratado.

Trata-se de um caminho "de via dupla": de um lado, a União continuará avançando em políticas de acordo com os tratados atuais, enquanto buscará ativamente uma saída para o impasse em torno da Constituição. Os líderes não conseguiram, no entanto, fechar uma lista de prioridades, como havia pedido o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso.

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