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Terrorismo

Continuar a política externa de Bush vai gerar mais ódio

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(Foto: Divulgação)

O sociólogo Demétrio Magnoli, doutor em Geografia Humana pela USP, afirma que, do ponto de vista da "guerra contra o terror", John McCain tende a enxergar o Iraque como o palco central da luta, quanto Barack Obama aponta o Afeganistão e o próprio Paquistão no centro do problema. John McCain tem uma ótica basicamente militar, Obama tem uma visão mais complexa, defendendo um esforços dentro de um espectro bem mais amplo, envolvendo ações políticas, diplomáticas, de inteligência e de polícia", ressaltou.

Ao passo em que McCain tem uma ótica basicamente militar, seguindo seu raciocínio, Obama é mais multifacetado – tenta engajar o próprio governo paquistanês no combate aos radicais do Jihad, e recorre a expedientes típicos de organizações de inteligência no combate ao terrorismo, minando sistemas de comunicação ou cortando transferências de fundos para agentes terroristas.

Do ponto de vista da Al-Qaeda, Magnoli destaca que há indícios claros de que a organização do inimigo número 1 dos Estados Unidos tem candidato – e é McCain. "A continuidade da política externa de Bush gera mais anti-americanismo, e isso fortifica os ideais da organização terrorista de Osama bin Laden", conclui.

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