Atacante holandês Van Persie marcou na vitória do Manchester| Foto: Phil Noble/Reuters

Uma greve geral convocada ontem em Bangladesh fechou escolas e empresas. Além disso, o transporte público foi interrompido. A greve foi convocada por grupos islâmicos conservadores que protestam contra o filme Inocência dos Muçulmanos e charges publicadas no semanário francês Charlie Habdo, considerados ofensivos ao profeta Maomé, que despertaram uma onda de revoltas em vários países muçulmanos.

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Milhares de policiais foram mobilizados na capital, Daca, para tentar evitar a violência durante a paralisação. Aos domingos, as ruas ficam cheias. Bangladesh tem 153 milhões de habitantes, dos quais 90% são muçulmanos.

De acordo com o chefe de polícia Abul Kashem, cerca de 40 ativistas foram presos ao montar uma barricada em uma das principais avenidas da cidade e atirar pedras contra policiais.

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No sábado, cerca de 50 pessoas ficaram feridas e dezenas foram presas, quando manifestantes entraram em confronto com a polícia. Vários veículos foram queimados, incluindo uma van policial.

Outros protestos

Em Israel, uma mulher palestina tentou esfaquear um policial israelense em uma rua do leste de Jerusalém neste domingo, aparentemente como um protesto contra o filme, afirmou o porta-voz da polícia de Israel Micky Rosenfeld. "Uma mulher árabe tentou esta manhã atacar um policial israelense, que conseguiu controlar a situação.

Ninguém ficou ferido", disse o porta-voz. Segundo ele, a mulher, de 32 anos, foi presa e teve sua faca apreendida. "Questionamentos preliminares revelaram que ela estava tentando protestar contra o filme", acrescentou Rosenfeld.

Recompensa

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Um ministro paquistanês ofereceu no sábado uma recompensa de US$ 100 mil pela morte do diretor do filme contra o islã.

"Anuncio hoje que a pessoa que matar o homem que violou a santidade do profeta receberá o prêmio de US$ 100 mil", afirmou o ministro Federal, Ghulam Ahmed Bilour, que também convidou os membros do Taleban e Al-Qaeda a tomaram parte nessa "ação nobre."

Um porta-voz do primeiro ministro, entretanto, afirmou que esta "não é uma política do governo", o que distanciou Islamabad da promessa do ministro Bilour.