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Festa eleitoral no Westin Hotel em Washington, DC, EUA, 09 de novembro de 2022.
Festa eleitoral no Westin Hotel em Washington, DC, EUA, 09 de novembro de 2022.| Foto: EFE

O controle das duas câmaras dos Estados Unidos segue pendente e, provavelmente, a situação seguirá a mesma nos próximos dias, após eleições de meio de mandato muito acirradas, em que o Partido Democrata se saiu melhor que o esperado e não ocorreu a espera da onda republicana.

Em um país em que não existe um órgão eleitoral central e onde a indefinição foi protagonista da campanha, os resultados deverão levar alguns dias para serem confirmados, especialmente devido à pequena margem de vantagem para qualquer um dos lados.

No Senado, segundo as projeções, os republicanos aparecem com 48 cadeiras obtidas, contra 47 dos democratas, mas ainda faltam ser decididas cinco disputas, nos estados de Wisconsin, Geórgia, Arizona, Nevada e Alasca.

Segundo as projeções, Alaska, Nevada e Wisconsin teriam representantes republicados, o Arizona um democrata, enquanto na Geórgia seria necessário um segundo turno, já que nenhum candidato obteve 50% mais um voto - e existe um terceiro concorrente.

Dessa forma, seria necessário esperar esse novo pleito para que se saibam os números definitivos no Senado, onde o presidente Joe Biden tem maioria, pois, embora haja igualdade de cadeiras, a vice, Kamala Harris, tem direito ao voto de minerva, em votações empatadas.

Enquanto isso, na Câmara dos Representantes, ainda não há informações concretas sobre qual partido terá maioria dos deputados durante os próximos dois anos.

De acordo com as projeções da imprensa americana, os republicanos garantirão 197 cadeiras, contra 172 dos democratas. Assim, ambos os partidos estão longe dos 219 assentos necessários para garantir maioria.

Embora talvez ainda faltem dias, talvez semanas para ser possível ter uma radiografia completa da composição do Congresso dos EUA, uma das conclusões já tiradas é qu não existiu a prevista onda republicana e Biden não teve resultados tão ruins como o esperado.

Nas eleições para governador, o Partido Democrata conseguiu tirar dois estados do Republicano, Massachusetts e Maryland, ambos de tendência progressista, mas que estavam no controle da oposição.

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