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A vantagem folgada do candidato governista à presidência da Colômbia Juan Manuel Santos na eleição presidencial no dia 20 de junho pode levar alguns eleitores a não votar no segundo turno de ficar em casa assistindo à Copa do Mundo.

O ex-ministro da Defesa deve assumir o cargo mais alto do país derrotando o excêntrico ex-professor de matemática Antanas Mockus no domingo, após superá-lo por 25 pontos percentuais no primeiro turno do mês passado.

Pesquisas de opinião mostram Santos, oriundo de uma família rica de Bogotá, com uma ampla vantagem na véspera do pleito, graças sobretudo à popularidade do atual presidente Álvaro Uribe por conta de seu combate às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e um aumento nos investimentos no país.

"A Copa do Mundo é muito importante, mas temos muitos dias para assistir às partidas. Peço a meus compatriotas que sacrifiquem os jogos só por um momento e saiam para votar", disse Uribe aos repórteres.

Quase 50 por cento dos 30 milhões de eleitores votaram no primeiro turno de 30 de maio, mas analistas dizem que a cifra pode cair entre 8 e 10 por cento por causa da vantagem de Santos e do Mundial de futebol.

Os eleitores têm que decidir se assistem Brasil contra Costa do Marfim às 13h30 (15h30 no Brasil) ou Itália contra Nova Zelândia às 09h (11h no Brasil) ou participar da votação.

"Acredito que pode haver um comparecimento menor de eleitores. O futebol pode fazer a votação diminuir", disse Carlos Ariel Sánchez, diretor do registro nacional de eleitores, a um jornal local este mês.

"Normalmente (muitos eleitores) saem de tarde, mas nesse dia podem sair de manhã entre um jogo e outro."

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